
Os policiais seguem a vida obedecendo a um estrito código de honra: “proteja sempre os seus”. A família Tierney é uma dinastia de oficiais, começando pelo patriarca Francis, passando pelos filhos Francis Jr., Ray e Sean e chegando ao genro Jimmy Egan. Para eles, o código não tem apenas a ver com trabalho, mas sim com família. Quando uma batida de rotina em um ponto de drogas dá terrivelmente errado, um escândalo de corrupção no coração da polícia acaba se tornando a principal manchete dos jornais. Nomeado investigador do caso, Ray descobre mais do que gostaria quando percebe que o rastro do crime aponta direto para a sua própria casa. Qualquer decisão que ele tome pode mudar para sempre sua vida e também daqueles que ama.
O Diretor Gavin O'Connor contou a Variety que o filme homenageia seu pai, um ex-detetive de Nova York. “É uma celebração dos policiais honestos, que foi tudo que meu pai sempre prezou. Apesar de ser fictício, o filme é uma homenagem a ele.” Força Policial (Pride and Glory) não é o melhor drama deste ano, mas é um filme que vai obrigar os espectadores interessados, ficarem mantidos com os olhos colados na tela até os últimos minutos. Um filme imperdível. Nota: 9,5
Muito fixe como a muito não via dos mais fixe a 2008 não percas.
ResponderExcluirO problema com a verdade é quem nem sempre conseguimos suportá-la. Dependendo da situação ela pode destruir uma carreira ou separar para sempre uma família. Essa é a temática do filme "Força Policial", que conta com os sempre eficientes Edward Norton e Colin Farrell nos papéis principais, além de ter o veterano (mas bastante requisitado) Jon Voight numa participação bastante correta. Voight interpreta o patriarca de uma grande família de policiais que em função do assassinato de 04 colegas em seu distrito, acaba colocando os personagens de Norton e Farrel em lados opostos em função da suspeita de corrupção das vítimas. O curioso é que a trama do assassinato, que supostamente é a espinha dorsal da história, se revela em menos de 20 minutos. O diretor não está interessado em contar mais uma história de suspense do tipo "que é o assassino" e sim construir uma teia de eventos que levam à destruição da família dos personagens. Desta forma somos apresentados ao caso de câncer da esposa do chefe da delegacia (que em função da doença não estava prestando atenção na conduta de sua equipe), ao término do casamento do personagem de Norton (devido ao acobertamento de um tira corrupto no passado), a numerosa família do personagem de Farrel (e em função disso a corrupção seria um caminho natural), a crise de consciência de um dos policiais "sujos" (que acaba por revelar os crimes do grupo). É um filme que toma seu próprio tempo, sem pressa, focado nos personagens e em seus próprios drama e suas escolhas certas ou não. Recomendado para públicos que estejam procurando um bom drama policial e não uma aventura cheia de tiros e sangue.
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